Alguns
cientistas acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de
dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra.
Para tanto, corre um processo num tribunal do Havaí, tentando impedir a
experiência, até que haja uma total comprovação de que não haja riscos. Outros
acusam o CERN de não ter realizado os estudos necessários de impacto ambiental.
No entanto, apesar das alegações de uma suposta criação de um buraco negro, o
que de fato poderia ocorrer seria a formação de strange quarks, possibilitando
uma reação em cadeia e gerando a matéria estranha; esta possui a característica
de converter a matéria ordinária em matéria estranha, logo gerando uma reação
em cadeia na qual todo o planeta seria transformado em uma espécie de matéria
estranha.
Apesar das
alegações "catastróficas", físicos teóricos de notável reputação como
Stephen Hawking e Lisa Randall afirmam que tais teorias são absurdas, e que as
experiências foram meticulosamente estudadas e revisadas e estãosob controle.
Entretanto,
se um buraco negro fosse produzido dentro do LHC, ele teria um tamanho milhões
de vezes menor que um grão de areia, e não viveria mais de 10−27 segundos (ou
0,0000000000000000000000000001 segundo), pois por ser um buraco negro, emitiria
radiação e se extinguiria.
Mas, supondo
que mesmo assim ele continuasse estável, continuaria sendo inofensivo. Esse
buraco negro teria sido criado à velocidade da luz (300 mil km por segundo) e
continuaria a passear neste ritmo se não desaparecesse. Em menos de 1 segundo
ele atravessaria as paredes do LHC e se afastaria em direção ao espaço. A única
maneira de ele permanecer na Terra é se sua velocidade for diminuída a 15 km
por segundo. E, supondo que isto ocorresse, ele iria para o centro da Terra,
devido à gravidade, mas continuaria não sendo ameaçador. Para representar
perigo, seria preciso que ele adquirisse massa, mas com o tamanho de um próton,
ele passaria pela Terra sem colidir com outra partícula (não parece, mas o
mundo ultramicroscópico é quase todo formado por vazio), e ele só encontraria
um próton para somar à sua massa a cada 30 minutos a 200 horas. Para chegar a
ter 1 miligrama, seria preciso mais tempo do que a idade atual do universo.
O
cientista do MIT, Ph.D em Astrofísica pela Universidade de Bolonha, o
brasileiro Gabriel Moraes Ernst, considera a teoria concernente com as
principais vertentes de análise, ao considerar a aplicabilidade da
transferência de pósitrons com base na massa do buraco negro gerado.
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